
Segundo o relatório desenvolvido pela Kapersky Lab, houve uma queda de 8,2% no total de spam propagados no ano passado. O recuo é creditado à gradual migração dos anunciantes para outras plataformas legais de promoção e anúncios. No entanto, isto não significa que o spam esteja condenado à extinção. A porcentagem média de spam em 2012 foi de 72,1% das mensagens. No último trimestre de 2012, o índice permaneceu abaixo de 70%.
Em comunicado, a kapersky afirma que "o resultado negativo é algo inédito e demonstra também a melhoria das proteções AntiSpam de forma geral. Quase todos os sistemas de e-mail, inclusive os gratuitos, têm incorporados filtros AntiSpam e o nível de detecções é de 98%”.
Há uma migração para os anúncios publicados em sites legais, segundo a empresa de segurança, que, além de serem mais rentáveis, não se tornam um incômodo aos usuários. Para se ter ideia, o preço médio de US$ 150 por um milhão de mensagens de spam enviadas é muito maior do que o CPC final (custo por clique), que gira em torno de US$ 4,45. O mesmo indicador para o Facebook é cerca de US$ 0,10.
Com a popularidade das redes sociais, os anunciantes migraram para novas formas de publicidade na web, como serviços de cupons e sites de compra coletiva. Esta “novidade” tem feito com que os cibercriminosos copiem as mensagens de e-mail dos principais serviços de cupons para anunciar os seus próprios produtos ou serviços, ou para induzir os internautas a visitarem um site malicioso.
Em 2012, ocorreram importantes mudanças entre os países fontes de spam. A China chegou à primeira posição no ano passado, representando 19,5% de todo o spam. Já o originado nos EUA aumentou 13,5% e chegou aos 15,6%, o que elevou o país para a segunda posição.