Nesta terça, dia 5, chegou às lojas físicas e virtuais, o novo iPad 128GB, com o dobro de espaço em relação ao que até então era o mais potente da linha, com 64GB. O mais barato conta apenas com conexão WiFi e custa US$ 799; já o aparelho com 4G sai por US$ 929.
Os valores altos já vem chamando a atenção no país. A Apple estaria cobrando muito mais do que o preço de custo para o aumento de capacidade de armazenamento. Segundo analistas, os 64GB a mais no novo iPad, custaram cerca de US$ 35,20 à empresa, enquanto o aparelho custa US$ 100 a mais para o consumidor final, aponta o analista Andrew Rassweiler da IHS em entrevista à CNET.
Segundo Andrew, “a nova versão do produto só foi possível graças à redução do preço da memória flash NAND, utilizada no iPad, que possibilitou o lançamento do tablet mantendo uma alta margem de lucro. O custo por gigabyte em memória flash NAND para a Apple, atualmente é de US$ 0,55/GB. No ano passado, era próximo de US$ 0,90/GB".
Tirando o aumento na capacidade de armazenamento, não há grandes mudanças, já que o hardware e o processador A6x são os mesmos utilizados na última versão.
Com o novo iPad nessa faixa de preço ele entra em concorrência direta com notebooks, ultrabooks, conversíveis PC/tablet e até mesmo seu MacBook Air (custando só 70 dólares a menos). A Apple comunicou à imprensa que o novo produto tem como consumidores-alvo empresas, educadores e artistas.