Serviços em nuvem não é novidade, mas o mundo móvel começa a gravitar em torno do assunto cada vez mais. O LTE, serviços over-the-top (OTT), virtualização de sistemas e plataformas totalmente baseados em aplicações em cloud como o Firefox OS prometem acabar com a importância do hardware como principal elemento de mudança no setor.
Tudo isso remete também à mudança de paradigma que já aconteceu com alguns setores que focavam mais no ativo físico do que no impalpável, como a indústria fonográfica ou mesmo os jornais impressos. "Se pode ser digital, será digital”.
A presença da operadora norte-americana AT&T na América Latina também tem um pé na convergência da telecomunicação com a Tecnologia da Informação e o cloud computing. A rede mundial da empresa tem um tráfego médio de 43,4 petabytes de dados por dia útil graças aos usuários e serviços corporativos.
Arthur Mazzini, diretor arquiteto responsável pela região na empresa, diz que nos modelos de negócio, é preciso ter grande capacidade de tráfego para se manter online. "No desenvolvimento de aplicativos mobile estou competindo com Accenture e IBM, mas estou também colaborando com esses parceiros em cloud", diz.
Para a empresa, a nuvem precisa que as redes globais sejam robustas, mas oferece vantagens como a flexibilidade. "Não importa mais onde está o meu data center, se em Miami, São Paulo ou Bangladesh".