A partir de hoje, as principais operadoras do país começam a vender o serviço de telefonia celular 4G LTE. A tecnologia, no entanto, chega limitada: somente algumas capitais terão o sinal 4G, entre elas São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e as seis cidades que irão receber os jogos da Copa das Confederações: Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
O desempenho das operadoras para ativar a tecnologia agradou o governo, já as entidades que protegem os consumidores não vêem o trabalho das tele da mesma forma. Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, o 4G pode atrapalhar mais do que ajudar o mercado. A coordenadora alega que “muita propaganda tem conteúdo enganoso”, pois as operadoras não deixam claro que é preciso comprar um telefone novo para usar a tecnologia e não informam que o sinal será limitado, ou seja, apenas para uma parte das cidades terão a cobertura 4G.
A Proteste chegou a enviar no começo desta semana, um documento para a Anatel questionando as vendas do novo serviço. Para a entidade, ao invés do governo ‘patrocinar’ a adoção do 4G, ele deveria ler e resolver a pilha de reclamações da telefonia celular, como o 3G por exemplo, considerada ruim por muitos usuários.
Segundo Samuel Rodrigues, analista de telecomunicações do IDC, as teles irão enfrentar problemas no começo da operação no 4G, mas nada comparado à crise enfrentada pela tecnologia 3G.
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