
Enquanto o Brasil ainda está descobrindo a rede 4G, o mundo já começa a definir as diretrizes da próxima geração da banda larga móvel, que deve ser implementada a partir de 2020.
O primeiro documento sobre o 5G prevê que a evolução da tecnologia permitirá velocidades de conexão de até 1 GB por segundo, atualmente alcançadas somente em redes fixas.
No modelo proposto, a tecnologia de 5G seria capaz de atender até 100 mil conexões por quilômetro quadrado, e permitiria o uso da internet mesmo em deslocamentos de grande rapidez, como nas viagens de avião ou de trens-bala.
Com a perspectiva de que, no futuro, casas, automóveis empresas e pessoas estarão cada vez mais conectados, a quinta geração de banda larga móvel precisará de uma arquitetura de rede que consiga prover abrangência e confiabilidade de cobertura para dezenas de bilhões de dispositivos que se comunicarão em tempo real, mas preservando a segurança e a privacidade dos dados.
Para alcançar tais objetivos, será proposto à UIT a liberação pelos governos de frequências altas, acima de 6 GHz, atualmente utilizadas para a comunicação de satélites e radares. Essas faixas altíssimas seriam combinadas com frequências mais baixas, geralmente ocupadas por outros serviços, como TV ou rádio, para permitir uma maior cobertura de rede.