Em abril, um tribunal de São Paulo determinou a suspensão das atividades do Uber no Brasil, sob pena de multa diária de 100 mil reais, por considerar que suas operações não estão submissas a um controle administrativo.
Nesta terça-feira (5), a justiça decidiu voltar a permitir os serviços do aplicativo, que pões em contato passageiros e motoristas privados. A juíza Fernanda Gomes Camacho, da 19ª sala civil do Tribunal de Justiça de São Paulo, considerou que a ação civil pública não pode determinar se um aplicativo é "regular ou irregular" e permitiu assim que o Uber continue a prestar serviços.
O Uber, fundado em 2009 nos Estados Unidos, oferece serviços de intermediação para transporte privado em 57 países e chegou ano passado ao país, atuando em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Na Europa a companhia enfrenta ações legais em Espanha, França, Alemanha, Bélgica e Holanda por causa dos protestos do setor de taxistas, que acusam a empresa de concorrência desleal.