
Mais de 4 bilhões de pessoas continuam sem acesso à internet no mundo, criando uma "exclusão digital" que também se deve ao fato de que as novas tecnologias são mais aproveitadas nos países ricos.
A Índia tem o maior número de pessoas sem acesso à internet, com 1,1 bilhão, seguida da China (755 milhões) e Indonésia (213 milhões), segundo um relatório do Banco Mundial.
Embora o Banco Mundial tenha observado que os mais desfavorecidos também tenham se beneficiado da revolução tecnológica. Em 20% dos lares mais pobres do planeta, cerca de 7 em cada 10 pessoas possuem um telefone celular, informa o relatório.
Mas os benefícios econômicos da revolução digital são menores do que o esperado nos países de baixa renda, lamentou o Banco Mundial. Os novos empregos criados pela revolução tecnológica requerem "altas capacidades" e limitam as funções de rotina, o que "força muitos trabalhadores a rivalizar pelos empregos de baixa remuneração".