O boom do streaming nos últimos anos gerou um mercado próspero do cibercrime, com a venda de contas roubadas. E a recente expansão do Netflix para 130 novos países piorou o problema.
A expansão aumenta a base de membros do Netflix, espalhando-a entre 190 países, ampliando a oportunidade para golpes. As contas roubadas geralmente são obtidas por meio de phishing, com e-mails construídos cuidadosamente para enganar as pessoas para extrair suas informações de login. O uso de softwares maliciosos também é bastante recorrente.
Segundo um estudo da Symantec, estas informações de acesso a contas roubadas são vendidas na Deep Web por até 25 centavos de dólar por uma conta. Um dos anúncios falava em quatro contas por 1 dólar. O anunciante dizia ter uma lista com 300 mil credenciais prontas para serem usadas. Também há o detalhe dos “Termos de Serviço” que dizem que o comprador não poderia alterar a senha da conta para não alertar o usuário legítimo, sob pena de não poder receber outra para substituir.
Para quem tem uma conta legítima no serviço, não é muito difícil detectar uma atividade incomum. O Netflix sempre mostra uma lista de “Assistido Recentemente” que vai dedurar qualquer um que tente assistir algo em uma conta de outra pessoa. Caso isso aconteça, uma boa ideia é mudar a senha.