O novo relatório da consultoria Ovum revelou que é possível que em alguns países as redes 3G sejam desligadas antes daquelas 2G.
Existem duas razões econômicas para se manter a rede 2G por mais tempo que a 3G: há muitos módulos de comunicação entre máquinas (M2M) usando a rede 2G, muito mais que a 3G; e há muita receita gerada por voz em roaming internacional ainda sobre redes 2G.
Segundo os analistas da Ovum, o tráfego intenso de dados móveis gerado por aplicativos pode ficar a cargo da rede 4G, assim como as chamadas nacionais de voz, com a adoção de soluções de VoLTE (Voice over LTE).
Além disso, manter três redes celulares sobrepostas com frequências e tecnologias diferentes (2G, 3G e 4G) representa um alto custo para as operadoras de telecomunicações do mundo inteiro. É por isso que se discute o desligamento das redes 2G e 3G. Além de baratear o custo de manutenção e de operação, a medida liberará mais espectro para o 4G e para o futuro 5G, cuja padronização ainda está sendo definida.
De qualquer forma, o desligamento em massa das redes 3G e/ou 2G dificilmente acontecerá antes de 2020, preveem.